Vamos começar nossas atividades. Estou feliz que estejamos juntos(as).
Vamos estudar mmmmmuuuuuuiiiiiitttto.
Abraços
Profª. Celiane
O ESTADO DO BRASIL
O que o aluno
poderá aprender com esta aula
§
Compreender
a motivação religiosa como elemento para a colonização do Brasil.
§
Analisar
a extração de pau-brasil como passo para a colonização.
§
Entender
o papel desempenhado pelas expedições colonizadoras e a implantação das
capitanias hereditárias no processo de ocupação e domínio do território
brasileiro.
O
MERCANTILISMO E SUAS CARACTERÍSTICAS
MERCANTILISMO:
→
POLÍTICA ECONÔMICA ADOTADA PELO ESTADO MODERNO (SÉC.XVI-XVII)
OBJETIVO: → ACUMULAR METAIS NOBRES (OURO E PRATA).
CARACTERÍSTICAS:
METALISMO → A RIQUEZA DE UM ESTADO DEPENDIA DA
QUANTIDADE DE METAIS
NOBRES QUE ELE POSSUÍSSE.
BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL: → O ESTADO DEVERIA EMPENHAR-SE AO
MÁXIMO PARA QUE AS EXPORTAÇÕES FOSSEM MAIORES QUE AS IMPORTAÇÕES.
PROTECIONISMO: → O ESTADO ADOTOU UMA POLÍTICA DE
INTERVENÇÃO NA ECONOMIA, INCENTIVANDO A PRODUÇÃO PARA CONCORRER COM VANTAGENS
NO EXTERIOR.
Atividade 1- "Primeira missa no
Brasil"
Iniciaremos esta atividade analisando
uma obra de arte, relacionada aos primeiros
tempos da presença portuguesa no território brasileiro.
Imagem
disponível em: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/5/5d/Meirelles-primeiramissa2.jpg
Título: "Primeira missa no
Brasil"
Ano: 1860
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensão: 268 × 356 cm
Localização
atual: Museu de Belas Artes do Rio de
Janeiro
-
Para análise da pintura (registrar e responder no
caderno):
1.
Como
é o cenário retratado na pintura?
2.
Quais
pessoas compõem o cenário? Como você pode diferenciar essas pessoas?
3.
Quem
seria a pessoa vestida de branco, diante da cruz?
4.
Quais
as reações das pessoas que estão seminuas? Será que elas entendem a situação?
5.
Que
significado tem a cruz na pintura?
6.
Qual
a relação dessa imagem com as intenções colonizadoras portuguesas no Brasil?
-
Atividade 2- A extração de
pau-brasil
A
madeira denominada pau-brasil foi a primeira riqueza natural extraída do Brasil
pelos portugueses. A sua extração logo se tornou predatória, dando início ao
que atualmente conhecemos como desmatamento.
Abaixo trazemos o texto intitulado
"1503 – O CICLO DO PAU-BRASIL", assinado por FERNANDO
KITZINGER DANNEMANN, no qual o autor mostra as utilidades do pau-brasil desde
tempos mais antigos, bem como as ações da Coroa portuguesa para explorar a
madeira.
Atenção! Trouxemos para esta aula somente os 4 primeiros
parágrafos do texto, de modo que o restante pode ser usado/acessado no link onde
originalmente foi publicado, que está logo abaixo.
"1503 – O CICLO DO PAU-BRASIL
Muito antes da chegada de Cabral às terras ameríndias, os
europeus já conheciam a madeira de cujo cerne avermelhado, cor de brasa,
extraíam um corante com que se tingiam panos. Era trazido das Índias pelos
árabes, que auferiam grandes lucros nessa empresa, já que a cor vermelha dos
tecidos, durante muitas décadas reservada aos eclesiásticos, entrara na
preferência do vestuário burguês.
O pigmento responsável pela cor (substância depois denominada
“brasilina”) era utilizado para tingidura desde a Idade Média. No século 16,
seu valor comercial tornou-se tão grande que influiu na disputa por novas
terras, entre franceses, holandeses e portugueses. Botanicamente, trata-se de
árvore da família das leguminosas, pertencente à espécie Caesalpinia echinata
(nome derivado dos numerosos espinhos que possui no tronco), praticamente
extinta no século 20.
Em sua segunda expedição (1503) às terras encontradas três anos
antes, Américo Vespúcio enviou a dom Manuel, rei de Portugal, um relatório
informando que entre as riquezas procuradas as de maior proveito eram
“infinitas árvores de pau-brasil”. Realmente, quando os portugueses chegaram ao
Brasil, encontraram nas matas atlânticas da região do Espírito Santo e da Bahia
uma enorme quantidade de madeira de lei (caviúna, jacarandá e outras),
especialmente uma árvore alta (8 a 10 metros e diâmetro de 80 centímetros),
dura e resistente, cujo cerne tinha intensa coloração vermelha, da cor de
brasa. Por isso, recebeu o nome de
pau-brasil.
Logo após o regresso da expedição de Américo Vespúcio, dom
Manuel colocou o comércio do pau-brasil sob monopólio da Coroa, mas os lucros
obtidos com sua exploração eram bem inferiores aos que Portugal vinha
conseguindo apurar com as especiarias trazidas da Índia. Assim, a extração da
madeira foi entregue a uma companhia particular que se obrigou a vender todo o
produto à Coroa, tendo-se estabelecido, para isso, um consórcio comercial de
cristãos novos (de origem judaica) chefiados por Fernando de Noronha, com uma
concessão de três anos.
(...)"
O link para ler o restante do texto
é: http://www.fernandodannemann.recantodasletras.com.br/visualizar.php?idt=1152955
-
Questões para discutir o texto (registrar e responder no caderno):
1.
Quais
as características e principais usos do pau-brasil ao longo dos tempos?
2.
Quais
as ações da Coroa portuguesa para explorar o pau-brasil?
3.
Conforme
o texto, quais regiões do Brasil tinham a madeira em abundância?
4.
Pense
um pouco e relacione a extração de pau-brasil nessa época com a degradação da
natureza atualmente.
Atividade 3- As expedições
colonizadoras e as capitanias hereditárias
PARTE 1 - As expedições colonizadoras
Acredita-se
que nos 30 primeiros anos Portugal não desenvolveu um projeto colonizador para
o Brasil, embora tenham havido as intenções de implantar o catolicismo, bem
como a extração de pau-brasil.
"O início da colonização
(...)
Porque
durante três décadas o Brasil foi relegado a um plano secundário? A resposta é
simples : "lucro". Nesse momento, Estado e burguesia portugueses
estavam mais interessados na África e na Ásia, porque aí os lucros eram
imediatos com o comércio das especiarias asiáticas e dos produtos africanos,
como o ouro, o marfim além do escravo negro. Os lucros conseguidos com a
extração do pau-brasil eram insignificantes se comparados com os
afro-asiáticos.
Porém,
as coisas mudaram um pouco e no final da década de 1520, Portugal via uma dupla
necessidade de iniciar a colonização no Brasil. Por um lado, o reino passava
por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das
especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira,
notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo
mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil em 1530, a primeira
expedição colonizadora, sob comando de Martim Afonso de Sousa. Essa expedição
visava povoar a terra, defende-la, organizar sua administração e sistematizar a
exploração econômica; enfim, colonizá-la.
Martim
Afonso de Sousa, também destacou-se em nossa história ter trazido as primeiras
mudas de cana-de-açúcar na região de são Vicente (SP) - produto que
representará o primeiro grande momento da economia colonial - promovendo a
instalação do primeiro engenho do Brasil (Engenho do Governador) e dando
condições para fundação em 1532 de São Vicente, primeiro núcleo populacional do
Brasil.
Pode-se
ainda avaliar a importância de sua expedição, sabendo que foram principalmente
os seus resultados o que provavelmente levou o rei de Portugal D. Jõao III ao
plano de subdividir o Brasil em donatarias, primeiro passo para sua colonização
regular. Essas donatarias ou capitanias hereditárias representam o primeiro
projeto político-administrativo para colonização do Brasil, reproduzindo, com
algumas diferenças, o sistema já experimentado pelo governo português em suas
ilhas no Atlântico africano."
Texto disponível na íntegra em: http://www.historianet.com.br/conteudo/default.aspx?codigo=6
-
Questões para discutir o texto (registrar e responder no caderno):
1.
Identifique
os motivos que levaram Portugal a iniciar a colonização do Brasil.
2.
Quais
objetivos tinha a expedição comandada por Martin Afonso de Sousa?
3.
Como
esta expedição contribuiu para o processo de colonização do Brasil?
-
PARTE 2- As capitanias hereditárias
Como se sabe, o governo português,
para organizar a colonização, dividiu o Brasil em grandes faixas de terra.
Estas receberam o nome de capitanias e, como eram passadas de pai para filho,
são chamadas de capitanias
hereditárias.
As
capitanias foram "doadas" a ricos portugueses, a partir de então
denominados donatários. Estes, por sua vez, deveriam ocupar, cultivar e
defender as terras recebidas. Mais abaixo temos o mapa das capitanias
hereditárias, com o nome de cada uma delas e respectivos donatários.
Fonte: http://www.tuia.com.br/Historia/images/Capitanias.jpg
Análise do
mapa (registrar e responder no caderno):
1.
Qual
o número total de capitanias?
2.
Relacionar
o nome de cada capitania com seu respectivo donatário.
3.
Relacionar
o nome e/ou localização de capitanias a atuais estados e/ou cidades
brasileiras.
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