sexta-feira, 15 de março de 2013

A Colonização Espanhola na América


A colonização espanhola e os povos nativos da América


Observe a imagem abaixo:


O que a imagem representa e qual é a mensagem que ela pode  transmitir?

Essa é uma fotografia contemporânea  que mostra um protesto realizado por populações indígenas do estado mexicano de Oaxaca. Devemos perceber as contestações feitas pelos  indígenas e o porquê dessas contestações: Como os índios, no Brasil e em  outras regiões da América, são vistos pela maioria da sociedade? Eles são valorizados? Existem  políticas de apoio às populações indígenas? Como eles se organizam  hoje? Atualmente existem lutas entre populações indígenas e proprietários de terras e fábricas. Os índios muitas vezes são expulsos de seus territórios para  ceder  lugar às fazendas e indústrias. A cultura indígena é
 socialmente marginalizada há muito tempo e que esses conflitos por territórios existem
desde a chegada dos espanhóis na América, no final do século 15 e início do 16. 

Os povos nativos da América e a chegada dos espanhóis
Observe o mapa abaixo:


A relação que se estabelece a partir da chegada dos espanhóis na América pode ser entendida  como um grande conflito cultural – na medida em que os espanhóis procuraram destruir as visões de mundo que estruturavam as sociedades nativas da América e substituí-las pela visão  cristã ocidental – e socioeconômico, já que a mão de obra local foi brutalmente explorada pelos novos conquistadores. 
Por outro lado, os índios não foram passivos diante desse processo. Eles resistiram de várias  formas, lutaram e lutam por espaço até hoje. Nessa perspectiva, a colonização não deve ser entendida simplesmente como uma imposição da cultura espanhola e sua consequente vitória diante dos povos nativos. De uma forma ou de outra, vários traços da cultura ameríndia permanecem até hoje, e isso ocorre devido às variadas formas de resistência que essas populações desenvolveram e desenvolvem, no passado e no presente. 
No momento da colonização, a diferença cultural entre espanhóis e ameríndios foi motivo de grandes conflitos entre esses dois grupos. 

A América após a chegada dos Espanhóis:

A chegada dos espanhóis na América

Qual o termo que melhor define esse evento? Vamos discutir?
Descobrimento?
Conquista?
Invasão?
Encontro?

Características da Colonização Espanhola:
Economia
Latifúndio (estâncias e haciendas)
Monocultura
Mineração
Uso mão de obra indígena (sistema de mita e encomienda)
Produção para o mercado externo (sistema de porto único – Sevilha e depois Cádiz)

Sociedade
Chapetones (administradores espanhóis da América)
Criollos (elite branca da América – principalmente latifundiários)
Mestiços (filhos de brancos com índios)
Índios (trabalho compulsório)
Negros (escravos)

Política
Território dividido em vice-reinos e capitanias gerais

Administração 
Casas de Contratação
Cabildos

Espanhóis X Índios: o encontro de dois mundos
Os povos nativos da América possuíam formas de organização social e cultural próprias
Os espanhóis viam os índios como povos culturalmente inferiores, por isso os nativos foram explorados e expulsos de seus territórios sem maiores problemas
Os espanhóis tinham uma visão etnocêntrica à Europa como centro do mundo à Desvalorização da cultura e sociedade indígena
Encontro conflituoso entre duas culturas diferentes
Observe as imagens:

 
Bartolomé de las Casas
Relato de um frade dominicano que passou pela América no século XVI. Vejamos a seguir o que ele achava dos povos nativos e da relação deles com os espanhóis:
“ Das mentiras que os índios diziam aos espanhóis e hoje dizem, onde ainda não os desvastaram, os vexames e servidão horrível e cruel tirania com que os atormentam e maltratam, são as causas, porque de outra maneira, senão mentindo e fingindo para contentá-los e aplacar seu contínuo e implacável furor, não podiam escapar-se de mil outras angústias e dores e maus tratos.”
É aqui de notar que como os índios de todas aquelas províncias compreenderam que o ouro soava saboroso aos ouvidos dos espanhóis e que todo seu fim e negócio era saber onde havia ouro, e onde se tirava ouro e quem possuía ouro; os índios usavam com eles desta indústria para lhes agradar e suspender suas crueldades ou para se livrar deles, a saber: fingir que em tais e quais lugares havia imensidade de ouro e que encontrariam as serras e montes todos dourados.”
Retirado de: BRUÍT, Héctor. Bartolomé de Las Casas e a simulação dos
 vencidos. São Paulo: Iluminuras, 1995. p.167.
 Atividade 2:
A partir da análise das imagens e dos relatos de viajante, discuta e responda em seu caderno:
1. Como foi a relação entre espanhóis e nativos americanos no período da chegada dos espanhóis?

2. Houve estranhamento entre esses grupos? Por que?

3. Os índios foram totalmente submissos e dominados pelos espanhóis?

Atividade 3:
Escrevam dois pequenos textos em folhas separadas, um relatando a chegada dos espanhóis na América a partir da visão dos indígenas e o outro contando a mesma história, só que na visão dos espanhóis. 



Referências
BRUÍT, Héctor. Bartolomé de Las Casas e a simulação dos vencidos. São Paulo:
Iluminuras, 1995. p.167.

Imagens:
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:America_1794.png

http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Palenque_Chiapas.JPG
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Before_Machu_Picchu.jpg?uselang=pt-br
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Van_Beecq_-_Tenochtitlan.jpeg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:Inca-Spanish_confrontation.JPG
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:The_execution_of_Inca.jpg
http://commons.wikimedia.org/wiki/File:ROHM_D273_Aztecs_continue_their_assault_against_the_conquistadors.jpg

























































































segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

A invasão holandesa no Brasil


Ocupação holandesa

Introdução

Conhecer as razões que levaram à ocupação holandesa no Brasil, bem como seus reflexos na história do Nordeste brasileiro.
Perceber as relações da história do Brasil com outros países, além de Portugal, o que demonstra como os fatos não ficavam reduzidos às relações entre metrópole e colônia.
Objetivos
1. Conhecer as razões que levaram os holandeses a ocupar o Brasil.
2. Conhecer as regiões ocupadas pelos holandeses.
3. Analisar o papel da Companhia das Índias Ocidentais.
5. Identificar as relações de poder entre Holanda, Espanha e Portugal.
6. Conhecer as razões que levaram ao fim do domínio holandês no Nordeste.

A Invasão
A ocupação holandesa no território brasileiro acontece entre 1630 e 1654, mas, anteriormente, já havia interesse holandês em explorar as riquezas do Brasil. 
Imaginem-se naquele período e responda (anote em seu caderno): 
 Quais interesses vocês teriam em relação ao Brasil se vivessem nesse período?
 O que os faria desejar a dominação de parte do território que era colonizado por Portugal? 
FILME: "Na companhia dos Holandeses"  
Você pode assistir em: http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/DetalheObraForm.do?select_action=&co_obra=20483

Relacione o filme com o esquema abaixo:
AS INVASÕES HOLANDESAS
COMENTÁRIO → NÃO FOI UMA GUERRA REGIONAL, AO CONTRÁRIO TEVE REPERCUSSÃO MUNDIAL REPRESENTANDO A LUTA PELO CONTROLE DO AÇÚCAR E DAS FONTES DE SUPRIMENTO DE ESCRAVOS.
CAUSAS:
→ A UNIÃO IBÉRICA.
→ A GUERRA DO AÇÚCAR (CONTROLE DA PLANTAÇÃO E DA INDUSTRIALIZAÇÃO DA CANA-DE-AÇÚCAR).
→ BLOQUEIO ECONÔMICO ÀS ATIVIDADES COMERCIAIS DA HOLANDA (FELIPE II).
→ 1602, FUNDAÇÃO DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS ORIENTAIS (QUEBRA DO BLOQUEIO ECONÔMICO NO ORIENTE).
→ 1621, FUNDAÇÃO DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS (OCUPAÇÃO DO NORDESTE BRASILEIRO).
OBJETIVOS: → RECUPERAR PARA A HOLANDA O COMÉRCIO DE AÇÚCAR E DE ESCRAVOS NO BRASIL, FORTEMENTE PREJUDICADO DURANTE O DOMÍNIO ESPANHOL (1580-1640: UNIÃO IBÉRICA).
AS INVASÕES:
1624 → INVASÃO EM SALVADOR-BA
1625 → INVASÃO EM SALVADOR-BA
1630 → INVASÃO EM PERNAMBUCO-PE
O GOVERNO DE JOÃO MAURÍCIO DE NASSAU  SIEGEN
PERÍODO → 1637 – 1644
AÇÕES DE SEU GOVERNO (HOLANDÊS):
CONCESSÃO DE CRÉDITOS → DESTINADOS AO APARELHAMENTO DOS ENGENHOS, RECUPERAÇÃO DE CANAVIAIS      E COMPRA DE ESCRAVOS.
TOLERÂNCIA RELIGIOSA → O CATOLICISMO, PROTESTANTISMO, JUDAÍSMO, ETC. FORAM TOLERADOS.
RELIGIÃO OFICIAL → PROTESTANTISMO CALVINISTA.
OBRAS URBANAS → REMODELAÇÃO DA CIDADE DE RECIFE.
VIDA CULTURAL → PROMOVEU A VINDA DE ARTISTAS, MÉDICOS, ASTRÔNOMOS E NATURALISTAS
A INSURREIÇÃO PERNAMBUCANA (REVOLTA) → FOI O MOVIMENTO QUE EXPULSOU OS HOLANDESES DO BRASIL.
CAUSA: → A DECISÃO DA COMPANHIA DAS ÍNDIAS OCIDENTAIS DE COBRAR DE QUALQUER MANEIRA AS DÍVIDAS DOS SENHORES DE ENGENHO, SOB PENA DO CONFISCO DAS TERRAS.
LÍDERES:
- SENHORES DE ENGENHOS → ANDRÉ VIDAL DE NEGREIROS.
- NEGROS → HENRIQUE DIAS.
- ÍNDIOS   → FELIPE CAMARÃO (POTI)
- TROPAS PORTUGUESAS → D. JOÃO IV (RESTABELECE O REINO PORTUGUÊS).
CONSEQUÊNCIAS DA EXPULSÃO:
- PAZ DE HAIA (1661) → ACORDO ENTRE PORTUGAL E HOLANDA SOBRE AS TERRAS INVADIDAS, CONQUISTADAS E DO DINHEIRO DA HOLANDA GASTO NO BRASIL.
- PORTUGAL RETOMA O NORDESTE AÇUCAREIRO DO BRASIL.
- HOLANDA COMEÇA A INVESTIR NA PRODUÇÃO DE AÇÚCAR NAS ANTILHAS.
- O NORDESTE AÇUCAREIRO ENTRA EM DECADÊNCIA EM DECORRÊNCIA DA CONCORRÊNCIA ANTILHANA (AÇÚCAR DE MELHOR QUALIDADE E MAIS BARATO).


ATIVIDADES: 
Responda as atividades do seu livro, pág. 28 (nº 1, 2 e 3) e pág. 30 (nº 4).

Bom estudo.......




O Estado do Brasil

Olá queridos(as) alunos(as).

Vamos começar nossas atividades. Estou feliz que estejamos juntos(as).

Vamos estudar mmmmmuuuuuuiiiiiitttto.

Abraços

Profª. Celiane


O ESTADO DO BRASIL



O que o aluno poderá aprender com esta aula
§                                 Compreender a motivação religiosa como elemento para a colonização do Brasil.
§                                 Analisar a extração de pau-brasil como passo para a colonização.
§                                 Entender o papel desempenhado pelas expedições colonizadoras e a implantação das capitanias hereditárias no processo de ocupação e domínio do território brasileiro.

O MERCANTILISMO E SUAS CARACTERÍSTICAS
MERCANTILISMO:  POLÍTICA ECONÔMICA ADOTADA PELO ESTADO MODERNO (SÉC.XVI-XVII)
OBJETIVO:  ACUMULAR METAIS NOBRES (OURO E PRATA).
CARACTERÍSTICAS:
METALISMO  A RIQUEZA DE UM ESTADO DEPENDIA DA QUANTIDADE DE METAIS NOBRES QUE ELE POSSUÍSSE.
BALANÇA COMERCIAL FAVORÁVEL:  O ESTADO DEVERIA EMPENHAR-SE AO MÁXIMO PARA QUE AS EXPORTAÇÕES FOSSEM MAIORES QUE AS IMPORTAÇÕES.
PROTECIONISMO:  O ESTADO ADOTOU UMA POLÍTICA DE INTERVENÇÃO NA ECONOMIA, INCENTIVANDO A PRODUÇÃO PARA CONCORRER COM VANTAGENS NO EXTERIOR.

Atividade 1- "Primeira missa no Brasil"
Iniciaremos esta atividade analisando uma obra de arte, relacionada aos primeiros tempos da presença portuguesa no território brasileiro.


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Título: "Primeira missa no Brasil"
Ano: 1860
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensão: 268 × 356 cm
Localização atual: Museu de Belas Artes do Rio de Janeiro
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Para análise da pintura (registrar e responder no caderno):
1.                            Como é o cenário retratado na pintura?
2.                            Quais pessoas compõem o cenário? Como você pode diferenciar essas pessoas?
3.                            Quem seria a pessoa vestida de branco, diante da cruz?
4.                            Quais as reações das pessoas que estão seminuas? Será que elas entendem a situação?
5.                            Que significado tem a cruz na pintura?
6.                            Qual a relação dessa imagem com as intenções colonizadoras portuguesas no Brasil?
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Atividade 2- A extração de pau-brasil
A madeira denominada pau-brasil foi a primeira riqueza natural extraída do Brasil pelos portugueses. A sua extração logo se tornou predatória, dando início ao que atualmente conhecemos como desmatamento.
Abaixo trazemos o texto intitulado "1503 – O CICLO DO PAU-BRASIL", assinado por FERNANDO KITZINGER DANNEMANN, no qual o autor mostra as utilidades do pau-brasil desde tempos mais antigos, bem como as ações da Coroa portuguesa para explorar a madeira.
Atenção! Trouxemos para esta aula somente os 4 primeiros parágrafos do texto, de modo que o restante pode ser usado/acessado no link onde originalmente foi publicado, que está logo abaixo.

"1503 – O CICLO DO PAU-BRASIL
 Muito antes da chegada de Cabral às terras ameríndias, os europeus já conheciam a madeira de cujo cerne avermelhado, cor de brasa, extraíam um corante com que se tingiam panos. Era trazido das Índias pelos árabes, que auferiam grandes lucros nessa empresa, já que a cor vermelha dos tecidos, durante muitas décadas reservada aos eclesiásticos, entrara na preferência do vestuário burguês. 
O pigmento responsável pela cor (substância depois denominada “brasilina”) era utilizado para tingidura desde a Idade Média. No século 16, seu valor comercial tornou-se tão grande que influiu na disputa por novas terras, entre franceses, holandeses e portugueses. Botanicamente, trata-se de árvore da família das leguminosas, pertencente à espécie Caesalpinia echinata (nome derivado dos numerosos espinhos que possui no tronco), praticamente extinta no século 20. 
Em sua segunda expedição (1503) às terras encontradas três anos antes, Américo Vespúcio enviou a dom Manuel, rei de Portugal, um relatório informando que entre as riquezas procuradas as de maior proveito eram “infinitas árvores de pau-brasil”. Realmente, quando os portugueses chegaram ao Brasil, encontraram nas matas atlânticas da região do Espírito Santo e da Bahia uma enorme quantidade de madeira de lei (caviúna, jacarandá e outras), especialmente uma árvore alta (8 a 10 metros e diâmetro de 80 centímetros), dura e resistente, cujo cerne tinha intensa coloração vermelha, da cor de brasa. Por isso, recebeu o nome de pau-brasil.                        
Logo após o regresso da expedição de Américo Vespúcio, dom Manuel colocou o comércio do pau-brasil sob monopólio da Coroa, mas os lucros obtidos com sua exploração eram bem inferiores aos que Portugal vinha conseguindo apurar com as especiarias trazidas da Índia. Assim, a extração da madeira foi entregue a uma companhia particular que se obrigou a vender todo o produto à Coroa, tendo-se estabelecido, para isso, um consórcio comercial de cristãos novos (de origem judaica) chefiados por Fernando de Noronha, com uma concessão de três anos.
 (...)"
-
Questões para discutir o texto (registrar e responder no caderno):
1.                            Quais as características e principais usos do pau-brasil ao longo dos tempos?
2.                            Quais as ações da Coroa portuguesa para explorar o pau-brasil?
3.                            Conforme o texto, quais regiões do Brasil tinham a madeira em abundância?
4.                            Pense um pouco e relacione a extração de pau-brasil nessa época com a degradação da natureza atualmente.

Atividade 3- As expedições colonizadoras e as capitanias hereditárias
PARTE 1 - As expedições colonizadoras
Acredita-se que nos 30 primeiros anos Portugal não desenvolveu um projeto colonizador para o Brasil, embora tenham havido as intenções de implantar o catolicismo, bem como a extração de pau-brasil.
"O início da colonização
(...)
Porque durante três décadas o Brasil foi relegado a um plano secundário? A resposta é simples : "lucro". Nesse momento, Estado e burguesia portugueses estavam mais interessados na África e na Ásia, porque aí os lucros eram imediatos com o comércio das especiarias asiáticas e dos produtos africanos, como o ouro, o marfim além do escravo negro. Os lucros conseguidos com a extração do pau-brasil eram insignificantes se comparados com os afro-asiáticos.
Porém, as coisas mudaram um pouco e no final da década de 1520, Portugal via uma dupla necessidade de iniciar a colonização no Brasil. Por um lado, o reino passava por sérios problemas financeiros com a perda do monopólio do comércio das especiarias asiáticas. Por outro lado, a crescente presença estrangeira, notadamente francesa, no nosso litoral, ameaçava a posse portuguesa no novo mundo. Nesse sentido, o governo português enviou ao Brasil em 1530, a primeira expedição colonizadora, sob comando de Martim Afonso de Sousa. Essa expedição visava povoar a terra, defende-la, organizar sua administração e sistematizar a exploração econômica; enfim, colonizá-la.
Martim Afonso de Sousa, também destacou-se em nossa história ter trazido as primeiras mudas de cana-de-açúcar na região de são Vicente (SP) - produto que representará o primeiro grande momento da economia colonial - promovendo a instalação do primeiro engenho do Brasil (Engenho do Governador) e dando condições para fundação em 1532 de São Vicente, primeiro núcleo populacional do Brasil.
Pode-se ainda avaliar a importância de sua expedição, sabendo que foram principalmente os seus resultados o que provavelmente levou o rei de Portugal D. Jõao III ao plano de subdividir o Brasil em donatarias, primeiro passo para sua colonização regular. Essas donatarias ou capitanias hereditárias representam o primeiro projeto político-administrativo para colonização do Brasil, reproduzindo, com algumas diferenças, o sistema já experimentado pelo governo português em suas ilhas no Atlântico africano."
-
Questões para discutir o texto (registrar e responder no caderno):
1.                            Identifique os motivos que levaram Portugal a iniciar a colonização do Brasil.
2.                            Quais objetivos tinha a expedição comandada por Martin Afonso de Sousa?
3.                            Como esta expedição contribuiu para o processo de colonização do Brasil?
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PARTE 2- As capitanias hereditárias
Como se sabe, o governo português, para organizar a colonização, dividiu o Brasil em grandes faixas de terra. Estas receberam o nome de capitanias e, como eram passadas de pai para filho, são chamadas de capitanias hereditárias.
As capitanias foram "doadas" a ricos portugueses, a partir de então denominados donatários. Estes, por sua vez, deveriam ocupar, cultivar e defender as terras recebidas. Mais abaixo temos o mapa das capitanias hereditárias, com o nome de cada uma delas e respectivos donatários.

Fonte: http://www.tuia.com.br/Historia/images/Capitanias.jpg
Análise do mapa (registrar e responder no caderno):
1.                            Qual o número total de capitanias?
2.                            Relacionar o nome de cada capitania com seu respectivo donatário.
3.                            Relacionar o nome e/ou localização de capitanias a atuais estados e/ou cidades brasileiras.